Aquele era um sorriso diferente algo ali prendia toda a minha atenção. Olhos escuros, porém lindos assim como seus cabelos curtos e perfumados, assim pude sentir nas raras ocasiões que minha timidez me permitiu uma aproximação. Eu o avistei de longe, não tenho certeza se ele notara a minha presença... eu poderia estar enganada mas pareceu que ele me observava também, voltei minha atenção ao livro que segurava: uma história emocionante por sinal mas não o suficiente para tirar totalmente minha atenção dele. Por minha visão periférica vi alguém se aproximando, meu coração nunca havia pulsado tão rapidamente. Ele pigarreou tentando chamar minha atenção, mas eu havia me refugiado no livro em minhas mãos
- Posso me sentar aqui, ou está esperando alguém? – perguntou me fitando.
- Pode ficar a vontade – respondi timidamente, sem desviar meus olhos. Ele sentou, tirou um pequeno aparelho mp3 do bolso e colocou os fones de ouvido.
- Vejo que está bem acompanhada, não se preocupe, prometo não irei atrapalhar sua leitura. – Eu adoraria que ele atrapalhasse minha leitura, na verdade, eu sonhava com aquele momento a quase um ano, um ano que o venho observando na escola ou jogando futebol nesse parque. - Esse livro é realmente bom! Já li duas vezes. – o seu tom de voz diminuirá pelo visto lembrou- se da promessa que havia feito minutos antes. Apertou o play do seu mp3 o volume estava tão alto que eu podia ouvir um rock pesado que ele desajeitadamente tentava cantar em inglês, não pude não rir ele cantava mal mas eu gostei de ouvi-lo por sorte ele não percebeu, começou uma música romântica que ele ficou completamente sem graça ao perceber que eu estava ouvindo sua música água com açúcar, dessa não pude controlar a risada.
- É... qual seu nome? – ao perceber que não tirava os olhos do livro por culpa de uma timidez absurdamente idiota falou: - desculpe!
- Tudo bem, essa é terceira vez que leio esse livro – finalmente olhei para ele. – Meu nome é Stephanie. Prazer – estendi minhas mãos, eu realmente estava tentando me controlar para que elas não tremessem loucamente.
- Guilherme. – retribuiu meu gesto com delicadeza. – O que? – ele disse em resposta ao meu sussurro “eu sei”.
- Nada. – respondi na defensiva, e ele me olhou intrigado. Pronto, agora com certeza ele me achava louca. Mas apenas me observou por alguns segundos, seu olhar que parecia penetrar a minha alma a fundo e mais uma vez sorriu virando o rosto. Eu estava decidida a continaur aquela conversa e assim o fiz.

- Agatha Rodrigues.

Bom, eu já escrevi o final dessa história e meu mano Bruno do, Faith, Love and Hope: Steps To Happiness; sugeriu que eu escreve o começo e o meio... achei uma boa ideia e eis o começo :) espero que gostem. Também queria pedir desculpa aos meus poucos leitores pelo meu quase abandono ao meu blog *-* mas a faculdade té me deixando doida :p e a inspiração fugindo de mim. beijos :*